Conecte com nossos consultores para auxiliá-los da melhor forma e acompanhá-los em cada etapa do processo de migração.
O mercado livre de energia, ou Ambiente de Contratação Live (ACL), é o ambiente do setor elétrico brasileiro regulado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) em que consumidores podem negociar contratos bilaterais para a compra e venda de sua energia elétrica com fornecedores de qualquer parte do país.
Criado pela resolução Nº 265 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), de 13 de agosto de 1998, o mercado livre responde atualmente por 35% de toda a energia elétrica consumida no Brasil e engloba um total de mais de 12 mil agentes, divididos entre comercializadores, distribuidores e consumidores livres e especiais.
O mercado livre funciona pela contratação voluntária de energia pelos consumidores, que podem comprar sua energia elétrica de empresas geradoras ou comercializadoras como alternativa ao suprimento da concessionária local e com condições comerciais livremente negociadas, incluindo preço, período de suprimento, quantidade de energia, condições de pagamento, índices de reajustes etc.
Ou seja, é o ambiente oposto ao tradicional mercado cativo, ou Ambiente de Contratação Regulada (ACR), no qual os consumidores podem consumir energia apenas da distribuidora de sua região e obrigatoriamente aos preços e condições fixados pela ANEEL para todos os consumidores do mercado regulado.
No ambiente de contratação livre, os consumidores podem escolher geradores e/ou comercializadores de energia elétrica de qualquer parte do país e integrantes do Sistema Interligado Nacional (SIN), com os quais firmam contratos bilaterais de curto, médio ou longo prazo com condições livremente negociadas para o fornecimento da energia.
Assim como no mercado regulado, a energia produzida no mercado livre é enviada até os consumidores por meio das redes de transmissão e malhas elétricas das transmissoras e distribuidoras de cada região. Dessa forma, terá seu preço final composto pelo custo de geração e de distribuição, além dos encargos e impostos.
Então, ao entrar para o mercado livre, o consumidor passa a realizar dois pagamentos diferentes, um para o(s) fornecedor(es), referente ao custo da energia contratada, e outro para a concessionária local, referente ao serviço de distribuição dessa energia.
As operações de venda e compra de energia no mercado livre devem ser registradas na CCEE, entidade privada e sem fins lucrativos, responsável por viabilizar a comercialização de energia elétrica no Brasil.
O preço da energia elétrica é mais barato no mercado livre porque a concorrência entre as geradoras e comercializadoras exige que elas pratiquem valores mais baixos para atrair os consumidores, que dessa forma, conseguem obter uma redução de cerca de 29% na conta de luz ao migrar para o ACL.
Além disso, os consumidores do mercado livre são isentos da cobrança de bandeiras tarifárias e podem obter descontos que variam de 50%, 80% ou 100% na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) ao consumirem energia incentivada proveniente de fontes renováveis.
O mercado livre, além de mais barato, permite um maior controle e mais segurança no seu custo com eletricidade, uma vez que os contratos de compra e venda de energia podem ser negociados no longo prazo, com preços e índices de reajustes definidos para todo o período.
Como qualquer processo de compra, em que existe a etapa de avaliação do vendedor, ao escolher um comercializador de energia, o consumidor estará escolhendo o responsável pelo fornecimento de energia de sua unidade de consumo, sendo assim, alguns pontos devem ser avaliados:
Além disso, é recomendado que se escolham comercializadoras que:
Por fim, podemos concluir que a diferença entre uma comercializadora e uma gestora de energia é que a primeira atua de forma a intermediar a compra e venda de energia, enquanto a segunda realiza um trabalho especializado com foco em buscar melhorias e reduções de custos.
Você encontra essa informação na fatura de energia elétrica que recebe da sua distribuidora. Mas, fique tranquilo que nós verificamos a viabilidade de migração da sua empresa! É só preencher nosso formulário e anexar a sua última fatura de energia.
Mesmo no mercado livre, a responsável pelo transporte da energia elétrica continua sendo a sua distribuidora local. No entanto, após a migração, você pagará para a distribuidora apenas os valores referentes a outros componentes da conta de luz, por exemplo, impostos, cobranças de iluminação pública, serviços de manutenção da rede de distribuição, entre outros.
Não. A migração não impacta na qualidade da energia, já que o serviço de distribuição continua sendo prestado da mesma forma que antes. Então, mesmo que você tenha consumido um volume maior do que o contratado naquele período, não vai faltar energia elétrica na sua tomada.
Diferentemente do mercado cativo, em que a energia é consumida, depois mensurada, para então gerar a fatura, no mercado livre a compra é feita antes do consumo. Nesse caso, é possível que haja falta ou sobra no volume contratado versus consumido. Mas não se preocupe! Essa compensação é feita no mercado de curto prazo e regulada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Ou seja, nunca haverá corte de energia por conta dessa diferença. Além disso, o excedente pode ser negociado no mercado e ainda gerar renda extra para a sua empresa.
Você tem autonomia para gerenciar seus próprios contratos de energia no mercado livre, assim que se agenciar à CCEE. No entanto, é muito importante contar com o apoio de uma empresa especializada nesse mercado, como a THX. Isso porque nós disponibilizamos aos nossos clientes uma infraestrutura com inteligência de mercado, ou seja, estamos de olho em tudo que influencia no preço da energia elétrica. Assim, conseguimos indicar os momentos certos para contratação, além de oferecer suporte nos processos regulatórios.